“Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de mansidão, de longanimidade.” (Colossenses 3.12)
Certamente você, como eu, diante de algum momento na vida já usou a expressão “Haja paciência”. Comumente utilizamos esta expressão quando nos sentimos vencidos pelas circunstâncias, quando parece que a nossa paciência já foi drenada pelo tempo. A paciência embora seja vista como uma virtude humana, ela é produzida pela ação do Espírito do Santo em nossas vidas. Paciência – também traduzida algumas vezes como longanimidade – é uma disposição voluntária de suportar uma situação desfavorável num determinado tempo à espera de algo mais importante.
A paciência é uma dádiva que naturalmente recebem aqueles que buscam relacionar-se intimamente com Santo Espírito de Deus, mas o seu desenvolvimento é nossa responsabilidade. Algumas situações que instalam em nossas vidas, são claramente oportunidades configuradas pelo próprio Deus para que possamos praticar a nossa paciência. “Gloriamo-nos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz perseverança” (Rm. 5. 3-4). No texto, perseverança tem o sentido de paciência e é produzida pela tribulação; segundo Paulo também serve para produzir experiência.
É importante ressaltar que a paciência tem dois aspectos: primeiro, a firmeza em suportar as dificuldades da vida, e, segundo, a lentidão para vingar-se das ofensas recebidas. Cristo foi oprimido e afligido, mas não abriu a boca (Isaias 53. 3-7). Jesus é exemplo para todos nós: sofreu durante toda a sua vida por nós, firmemente cumpriu os planos do pai sem desviar da morte de cruz e ainda não vingou dos seus algozes, sendo paciente. “Mas se, quando fazendo o bem e sois afligidos, o suportais com paciência, isso é agradável a Deus” (I Pedro 2:20-23). Tenhamos paciência para suportar as tribulações que nos assaltam na vida e ainda lentidão para com aqueles que nos aborrecem. Confiemos no caráter bondoso de Deus.
Pastor Edson